
Eu devorei esse livro. 440 páginas que li na maior correria, pois simplesmente não conseguia parar. O que acontece é que o Raphael (já me sinto intima, auhs) conta a história de um jeito que faz você acreditar que esta ouvindo-a de um bardo para quem pagou uma cerveja. E o melhor bardo de todos.
Tenho que admitir que não sou grande conhecedora da literatura fantástica. Nunca li As crônicas de gelo e fogo, nem O senhor dos anéis, nem nada do gênero, mas com minha leiga opinião, afirmo que esse livro é um grande tesouro, principalmente quando assimilamos o fato do autor ser brasileiro (não me leve a mal os fãs dos clássicos, mas desde Caio, Clarice, Martha, Verissimo e muitos outros cronistas/romancistas, a tempos não vejo um grande salto na literatura brasileira).
Convenhamos que as adaptações dos contos de fadas não são exatamente algo inovador... Temos ai Deu a louca na chapeuzinho, Once Upon a time, etc. Mas o jeito que esse cara amarrou os contos tão conhecidos nossos, e trouxe uma razão dentro daquele universo a várias pontas soltas deixadas por eles como, porque a chapeuzinho foi sozinha pra casa da avó? E por que e como a bruxa de João e Maria construiria uma casa de doces sem que fosse notada?
Uma das coisas que mais me chamou atenção, além das já citadas acima, foi o modo como ele narra a história, parando em momentos oportunos e comentando a cena conosco, interagindo com o leitor como se o contasse a história pessoalmente. Realmente, não sei como passei tanto tempo sem descobrir essa maravilha do universo literário.
Convenhamos que as adaptações dos contos de fadas não são exatamente algo inovador... Temos ai Deu a louca na chapeuzinho, Once Upon a time, etc. Mas o jeito que esse cara amarrou os contos tão conhecidos nossos, e trouxe uma razão dentro daquele universo a várias pontas soltas deixadas por eles como, porque a chapeuzinho foi sozinha pra casa da avó? E por que e como a bruxa de João e Maria construiria uma casa de doces sem que fosse notada?
Uma das coisas que mais me chamou atenção, além das já citadas acima, foi o modo como ele narra a história, parando em momentos oportunos e comentando a cena conosco, interagindo com o leitor como se o contasse a história pessoalmente. Realmente, não sei como passei tanto tempo sem descobrir essa maravilha do universo literário.

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