
Não que eu saiba muito mais agora, é claro, mas uma introdução é uma introdução certo? Pois bem. Morin vem nos falar em seu texto sobre como estamos acostumados e atrelados ao método simplificador de pensar e em como nosso pensamento é mutilado devido as inúmeras tentativas de reduzir e simplificar ao máximo as coisas. Só que chegamos a um ponto em absolutamente todos os campos da ciência (e sim, ele fala bastante sobre isso - o que me mostra que eu sei vários nadas sobre coisa nenhuma), como a biologia, física clássica e quântica, psicologia, sociologia e companhia ilimitada, em que de tanto reduzir fomos encarados de frente por uma complexidade a qual não sabemos como lidar.
E é ai que entra a necessidade de estar aberto a um pensamento desconstrutor e complexo. Um pensamento que consiga levar em consideração os organismos auto-eco-organizadores, exemplo claro e natural de que a desordem é tão importante quanto a organização normal das coisas. E o mais incrível é que ele exemplifica o que está falando com o seu próprio texto. Suas ideias são organizadas do mesmo modo como ele propõem o pensamento complexo. Nada está pronto. É um construir e desconstruir de conceitos que, a um leitor desatento, é bem fácil de confundir, mas que na realidade é apenas o processo da construção da ideia se formando bem na frente de nossos olhos.
Falar e ler sobre o método do pensamento científico é tão difícil quanto o próprio pensamento em si, mas entendo porque precisar desse texto para a aula de Educação e Comunicação (que sim, outra optativa que escolhi por acaso e acabei me dando muito bem.
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