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Drácula | Bram Stoker


    Eu ainda não sei o que mais gostei nesse livro. O modo como ele é escrito. A genialidade da história. Ou o ótimo trabalho de tradução/edição que me faz trata-lo como meu bebê favorito. A minha versão é essa belezura ai de cima em capa dura (posso ouvir um amém?), cheia de detalhes que tornam cada página um luxo a parte.

    Mas vamos por partes... Primeiro de tudo, a história. Claro que já haviam histórias sobre vampiros antes dela, mas Bram Stoker conseguiu o que nenhum outro autor havia conseguido até então, imprimiu no imaginário coletivo o conde mais assustador e perverso... Drácula! O vampiro mais popular de todos os tempos haha.

    A única coisa que me incomodou, pra ser bem sincera, é o tratamento que o autor dá a todas as personagens femininas da história. Elas são extremamente importantes (Mina que o diga) e ainda assim, são subjugadas e tratadas como seres frágeis e delicados, quase flores num jardim. E mais irritante do que ver os personagens masculinos as tratando assim, é ver as cartas onde elas mesmas se colocam nessa posição. Mas não vou ser chata (não muito), afinal, essa é uma história de 1897.

    Segunda coisa legal que merece destaque: o livro não tem uma narrativa comum e continua. A história é contada através de diários e jornais, o que torna o processo de construção da narrativa algo lento e gradual. E o mais fantástico é que o autor, ainda assim, não deixa com que ela se torne maçante. Muito pelo contrário...

    E eu poderia detalhar aqui cada coisinha maravilhosa que a Nova Fronteira fez com essa edição, mas acho que é melhor não. É apenas um detalhe que não acrescenta em nada além da minha babação por esse livro. O importante mesmo é que esse é um ícone da literatura gótica que vale muito ser conferido.

    Abraham "Bram" Stoker foi um romancista, poeta e contista irlandês, mais conhecido atualmente por seu romance gótico Drácula, a principal obra no desenvolvimento do mito literário moderno do vampiro. Sempre estudando em Dublin, escreveu seu primeiro ensaio aos 16 anos e, em 1875 concluiu seu mestrado. Conseguiu se tornar crítico de teatro, sem remuneração, no jornal Dublin Eventing Mail. Em 1878 Stoker casou-se com Florence Balcombe, cujo ex-pretendente foi Oscar Wilde.


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